Arquivos diários: 6 de agosto de 2018

Isto Posto… Atentado na Venezuela: outro “presente de Deus”!

“Oposição reprimida, radicais calados. Toda angústia do povo é silenciada”, Plebe Rude.

EDITORIAL – Em 2016, Recep Tayyip Erdogan, divulgou aos quatro cantos que teria frustrado uma tentativa de golpe militar na Turquia, comandada por “uma minoria dentro das Forças Armadas, que felizmente foi incapaz de fomentar a unidade turca”, resultando, a contraofensiva do governo, em 265 mortos e ao menos 2.839 militares presos, de imediato.

Disse ainda, em sua primeira entrevista à imprensa, que o golpe havia sido “um presente de Deus”, aumentando as suspeitas de que se tratava de complô forjado pelo próprio Erdogan para ampliar os poderes que reivindicava e abafar as investigações de corrupção.

Nos meses seguintes, aproveitou a oportunidade para reprimir a oposição e conseguir a aprovação de uma reforma constitucional que lhe deu maiores poderes. Reforma que, antes do golpe, não contava com o apoio parlamentar e popular necessário.

Com a outorga conquistada, executou um extenso expurgo no serviço civil turco,  a título de “contragolpe”, utilizando-se da vingança  não apenas para punir soldados amotinados, mas para reprimir ainda mais o que restava de dissidência política na Turquia, prendendo mais de 45.000 militares, policiais, governadores e funcionários públicos, incluindo 2.700 juízes, 15.000 professores e todos os reitores universitário do país.

Hoje a Turquia é o quarto país com mais jornalistas presos, e o Judiciário recentemente viu 3,7 mil juízes e promotores serem removidos de seus postos por meio de um único decreto presidencial.

Agora é a vez de Nicolas Maduro, certamente já enfrentando forte insubordinação dentro das Forças Armadas, uma vez que não dispõe mais dos petrodólares para financiar apoio ao seu governo repressor e sanguinolento, seguir a exitosa receita do ditador turco, forjando um ataque terrorista de araque ou um golpe de estado fracassado, para assim, ampliar os poderes já incontroláveis que detém e recrudescer a repressão contra seu povo faminto, à beira do desespero e, por isso, às portas de uma convulsão social sem precedentes no país.

Isto posto, tendo saído ileso do “fracassado atentado contra si e contra o povo venezuelano”, conforme dirá ao apontar como responsáveis agentes externos, certamente agradecerá o “presente de Deus”, e, a exemplo do facínora turco, o déspota Nicolas Maduro conclamará a necessidade de mais poder para executar seu desejado expurgo de opositores e da imprensa livre.

Por: Adão Lima de Souza

REDE jovem apoia Lóssio ao governo de PE

A juventude da REDE Sustentabilidade-PE marcou presença na convenção eleitoral estadual que oficializou a candidatura do ex-prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio, ao governo do estado pela sigla.

A juventude da REDE foi importante e essencial no processo que retirou a REDE Sustentabilidade da base do governo Paulo Câmara (PSB), e optar por ter uma candidatura própria no pleito deste ano.

“Eu voto no homem que sabe o que faz, 18 na cabeça, Pernambuco pode mais”, entoou Matheus Arruda, coordenador estadual de juventude da REDE.

Por que o PT não exuma Dilma Rousseff?

Marília Arraes apoiará Maurício Rands

Mais um nome para disputar o governado do Estado foi anunciado, neste domingo, pelo bloco formado pelo Pros, PDT, Rede e PRB. O ex-deputado federal Maurício Rands sairá como governador e a ex-vereadora do Recife Isabella de Roldão (PDT), vice.

A novidade é que  Marília Arraes (PT) deverá subir no mesmo palanque para apoiar a chapa. “Essa será uma alternativa que encontramos, após o absurdo que fizeram”, afirmou uma fonte ligada à vereadora.

Marília Arraes foi preterida pelo PT nacional de candidatar-se ao governo do Estado. O PT decidiu apoiar o governador Paulo Câmara para não se comprometer em outros estados, conforme antecipou o blog há três meses

Tumulto e manifestações na convenção nacional do PSB

Em uma convenção nacional conturbada, o PSB oficializou neste domingo (5), a decisão de não coligar com nenhum outro partido na disputa à Presidência da República nas eleições 2018. A votação foi simbólica.

O resultado faz parte de um acordo que a sigla fez com o PT na semana passada. Assim, os candidatos aos governos estaduais poderão levar para seus palanques o apoio a qualquer outro postulante ao Palácio do Planalto de acordo com os interesses regionais.

A convenção, no entanto, foi marcada por tumultos e manifestações de grupos que defendiam o apoio formal ao candidato do PDT, Ciro Gomes. O presidente da sigla, Carlos Siqueira, lembrou que o partido tentou ter um candidato próprio com a indicação do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa mas, diante da sua negação, a sigla ficou “sem opção”.

 Ele também rechaçou o termo “neutralidade” e disse que a decisão é a de não coligar com os candidatos que se colocaram na disputa ao Palácio do Planalto. “Isso não significa neutralidade, porque neutralidade não existe nem nas pessoas e nem nos partidos”, disse.

 Siqueira disse ainda que a atuação do PSB no pleito eleitoral será grande já que, em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto está Jair Bolsonaro (PSL), e o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, está preso. Antes da votação, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, fez um breve discurso em que pediu que os convencionais decidissem pelo apoio a Ciro Gomes.

 A posição do PSB foi tomada após um acordo fechado com o PT na semana passada para desidratar a campanha de Ciro Gomes. A costura entre as cúpulas dos dois partidos, no entanto, sacrificou candidaturas regionais dos dois partidos e gerou reações indignadas em Pernambuco e Minas Gerais.

A legenda petista articulou um processo de asfixia da candidatura de Ciro para manter a hegemonia no campo da esquerda mesmo com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva preso e condenado na Lava Jato – apesar da prisão e potencial inelegibilidade de Lula com base na Lei da Ficha Limpa, o partido vai anunciá-lo oficialmente como candidato.